A Talento Sênior – empresa brasileira de Talent as a Service, que atua na contratação de profissionais 45+ sob demanda – representada por sua CEO, Juliana Ramalho, será umas das startups a se apresentar no ‘Davos Innovation Week’, um fórum de inovação que acontecerá de 16 a 18 de janeiro, junto ao Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. Desde 2019, o ‘Davos Innovation Week’ atua para ajudar empreendedores de todo o mundo a desenvolver as competências necessárias para terem sucesso em seus negócios.
Com dois anos de mercado e mais de 2.200 pessoas 45+ cadastradas em sua plataforma, a Talento Sênior será uma das concorrentes ao prêmio concedido a cinco startups participantes desse encontro. A Talento Sênior propõe um novo modelo de contratação de pessoas maduras, com experiência e conhecimento acumulados em suas trajetórias profissionais e que desejam continuar atuando no mercado de trabalho. O modelo é o Talent As a Service, ou TaaS, uma alusão ao conceito do Software As a Service (SaaS) da seara tecnológica.
Nesse modelo, a empresa contrata os serviços de alguém que vai atender a uma demanda característica, a partir do conhecimento que possui sobre o tema. Sobretudo para os profissionais mais maduros, esse tipo de oportunidade abre um leque bastante interessante de atuação.
Como nasceu a Talento Sênior
Engenheira de formação, Juliana Ramalho atuava como executiva em um banco comercial, mas estava em busca de realizar um sonho de meus tempos de mestrado, que era o de empreender para incluir profissionais sêniores no mercado de trabalho. Os planos foram fortalecidos quando ela encontrou uma amiga de infância, Carolina Ignarra, que após um acidente de moto aos 20 anos de idade, tornou-se paraplégica e começou a planejar seu próprio negócio para ajudar as empresas a realizarem a inclusão produtiva, a partir do letramento da diversidade.
Os dois sonhos acabaram se transformando em um novo negócio. Em 2008, elas fundaram juntas a Talento Incluir, que inicialmente atuava na empregabilidade de pessoas com deficiência. Há dois anos, a consultoria ampliou sua atuação para criar o Grupo Talento Incluir, que se tornou um ecossistema de diversidade e inclusão, reunindo diversas frentes de negócios, sendo a Talento Sênior um deles.
O desejo de trabalhar para a empregabilidade do profissional sênior surgiu da indignação de Juliana Ramalho ao ver que seus colegas de banco recebiam uma caixa de papelão, para que colocassem seus pertences e se despedissem da empresa. Isso, somente porque, ao completarem 60 anos, teriam que deixar a empresa em uma “aposentadoria forçada”. Ela então só pensava em como o empregador não faria mais uso de tanto conhecimento, renunciando algo tão caro, adquirido com tanto investimento.
A Talento Sênior está no programa de aceleração da Seniortech Ventures. Uma Venture Builder de impacto social, que tem como objetivo investir em inovações para longevidade que atendam a demanda do público Sênior.
“Apesar de Davos estar muito focada no importante tema ‘Mudanças Climáticas’ será muito bom mostrar que se tivermos um planeta bom para vivermos muito tempo, precisaremos de oportunidades de trabalho para sermos mais ativos também por mais tempo. Se a longevidade do ser humano aumentou, nada mais natural que o mesmo aconteça com o seu prazo de disponibilidade para o mercado de trabalho. A Talento Sênior tem transformado seu propósito em negócio por meio do conceito TaaS que abre novas possibilidades para os profissionais 45+, que pode servir como exemplo para outros mercados no mundo, a partir de Davos”, conclui Juliana Ramalho.